O SEPHIROTH

BINAH

Título - BINAH (Beth Yod Nun He) - Entendimento - Compreensão
Imagem Mágica - Uma mulher madura - Uma matrona
Localização na Árvore - No topo do Pilar da Severidade - no Triângulo Supremo - à esquerda de Hockmah

Texto do Sepher Yetzirah - A Terceira Inteligência chama-se Inteligência Santificadora, Fundamento da Sabedoria Primordial; chama-se também Criadora da Fé, e suas raízes são o Amém. É a mãe da fé, a fonte de onde emana a fé.

Títulos Conferidos - Ama, A Mãe estéril obscura, Aima, a Mãe fértil brilhante. Khorsia, o Trono. Marah, O Grande Mar.
Nome Divino - IHVH Elohim - Jeovah Elohim
Arcanjo - Tzaphkiel
Coro Angélico - Aralim - tronos
Chakra Cósmico - Shabbathai, Saturno
Experiência Espiritual - A visão da dor
Virtude - O silêncio
Vício - A avareza
Correpondencia no Microcosmo - O lado direito do rosto.
Símbolos - O yoni. O Kteis. A Vesica Piscis. A Taça ou o Cálice. O Manto Externo do Ocultamento.

A Mãe Cósmica - o princípio Feminino - AIMA, YIN, a Compreensão ou a Razão, o Conhecimento Limitado, o princípio passivo, encabeça a coluna BOHAS do templo de Salomão ou o pilar da Severidade (Justiça).

Kether a Coroa, a criação de Deus, Hocmah e Binah, formam a primeira trindade da criação, onde o princípio binário entre Hocmah e Binah são equilibrados por Kether.

Que a forma limite a força e se crie espaço para o novo. O terceiro ramo da Árvore reflete o universo tridimensional e personifica as qualidades dinâmicas que por atração e resistencia, conectam e desafiam, movimentam e transmitem, harmonizam e mobilizam as forças criativas para que se transformem em seres.

No mesmo plano do Pai, Binah é a Compreensão, a Mãe universal, oposta a Hocmah cria a primeira dualidade, é receptiva e controladora e geradora da vida e da forma. Seu símbolo é a taça universal (o Santo Graal).

Binah representa também a passagem do tempo desde a Virgem, à Donzela Fértil e à Matrona já estéril e idosa. Alegoricamente é personificada pela Anima Mundi, grávida da vida por vir, e pelo grande mar Mara, no qual toda vida ganha forma. No cristianismo é representada pela Virgem Maria, no Egito seu nome é Ísis a rainha profana dos céus, para os gregos é Gaia, no Tao é o Yin, feminina, passiva, úmida e fria.

A vibração to terceiro ramo é o negro, e a letra no Tetragramaton é He (janela) referindo-se ao conhecimento interior delimitado e uma visão aberta para a vida.

DAATH - O conhecimento.
Antes de passar para o quarto ramo temos uma sephira "invisível" como um véu que divide a mudança da emanação (Hochmah) e da forma (Binah) e da potencialidade para a realidade.

Ao contrário de todos os outros ramos desta Árvore, Daath não é uma qualidade objetiva, mas uma experiência subjetiva, oculta entre a causa e seu efeito. Nele oculta-se um segredo não revelado.